Desenvolvimento Organizacional ? Evolução Administrativa das Empresas
O desenvolvimento organizacional é tema atualíssimo, visto que as empresas modernas sempre estão se modificando não só hierarquicamente, porém, nos critérios de relacionamento e estrutura patrimonial, não só para competir no mercado, mas, para sobreviverem sem atritos aos anseios da modernidade.
Era o tempo em que um organograma se desenhava e mantido estático por prática, em cerca de 10 a 20 anos, hoje os organogramas se modificam em cerca de 3 a 5 anos, e sempre são criados novas carreiras na empresa, e novos cargos, ou novas linhas de assessoria para cumprir o que o mercado quer e o que o cliente quer, para a vida da empresa.
Os organogramas modernos são voláteis, e conseguem evolução à medida que novas exigências, não só adotadas pela concorrência, mas, pela idéia de moda, são acatadas, assim fazendo cumprir mutações nas organizações.
Novos departamentos podem ser criados num exercício social, tal como novas tarefas mesmo sem estarem no papel; do mesmo modo poderá ocorrer cortes de cargos que até então não existiam. Exemplo: há empresas que adotam um controler, outras acham desnecessária tal autoridade desde que se tenham gerentes em cada departamentos; algumas possuem auditoria interna e consultorias externas. Hoje a prática comum é de se ter auditores externos em cada empresa, todavia, este é um profissional independente que não pode ter influências com os agentes internos da organização.
Além desses fatos as empresas estão se unindo em prol do progresso mutuo e constante Novas formas de desenvolvimento organizacional
Antes sempre existia um grau de desenvolvimento organizacional não como hoje, em que temos uma série de elementos que podem ser extraídos da análise de uma empresa, auxiliando a mesma a crescer internamente. Esses processos não são apenas escolhidos pelos chefes ou gerentes, mas, por toda a governança da empresa, de forma a contribuir ao crescimento mútuo.
As formas mais comuns que encontramos de desenvolvimento organizacional são: 1) Fusões incorporações, falsas fusões e incorporações; 2) Parceria com terceiros; 3) Novas técnicas de Marketing; 4) Alterações organizações e de filosofia da administração no quadro de funcionários; 5) Gestão informatizada; 6) Criação de grupos, monopólios, oligopólios, quartéis, etc.
Uma maneira sempre comum de fazer crescer uma organização é fundido uma com a outra, neste caso os ativos deverão ser do mesmo tamanho, e as administrações irão se unir em uma empresa mais forte, mais rica, mais potente em prol de objetos e produtos que são diferentes mas culminarão nos lucros e resultados financeiros.
A incorporação também é uma forma de fazer crescer a organização, todavia, neste caso, a empresa é vendida para outra maior, e fica subordinada a sua administração aos desejos da outra.
Outra maneira seria as falsas fusões e incorporações; nas primeiras funde-se o patrimônio, todavia, o caráter administrativo mantém-se separado, ou seja, cada administração toma a sua decisão com promessa de não prejudicar a outra em vista a um controle comum; as segundas são também subordinações de patrimônio, e bens, mas não da prática e autoridade administrativa e acionária que a outra possui, sendo como uma contribuinte da outra.
O crescimento organizacional também se consegue pela parceria com terceiros, principalmente com os fornecedores, hoje se pode conseguir cada vez mais preços melhores, e produtos melhores quando se têm parceiros da organização, ou quando a empresa torna-se cliente desses que fornecem o material necessário para a venda. A forma econômica de comprar, e de manter os estoques só são possíveis com a parceria das organizações, em prol do suprimento dessas riquezas, a serem transformadas, ou revendidas no processo de negociação mercadológica.
Sem parceiros hoje, cada empresa viveria num mundo isolado particular, uma querendo absorver a outra.
O importante é verificar que cada empreendimento tende a contribuir para o outro desde quando os desejos em comum sejam satisfeitos pelos contratos e acordos.
As novas técnicas de marketing cada vez mais alcançam o mercado, a de relacionamento com o cliente, custo de transação, marketing imitativo, interno e externo, e outras modalidades são cada vez mais comentadas e praticados nas organizações. Tal como o uso de MBA e pós-graduações, ou cursos especializados, crescem em tal tarefa de vencer cada vez mais a barreira entre o cliente e o produto. Facilitando não só a venda, mas, a fidelização do cliente.
O marketing nada mais é que o processo de desenvolvimento da comercialização no mercado; o estudo mercadológico, da vontade dos clientes, dos ciclos dos produtos, permitindo que a venda alcance mais volumes, e mais rotações, de forma a alcançar mais lucros, ou se mantê-los em comparação a outras entidades; sem esta técnica não se teria mais um desenvolvimento para o cliente e para o mercado, as empresas perderiam mercado muito facilmente.
Juntamente com isso temos alterações dos organogramas de acordo com a análise de tarefas cargos e etapas dos componentes da organização.
Quando se aumenta um cargo um setor do organograma tende a existir. Quando se reduz o mesmo, a estrutura dos planos de altera.
A evolução de um plano de salários também acontece com a mudança da organização. Isto gera mais desenvolvimento e não permite que a hierarquia deixe de ser dinâmica. Com a constante mudança a tendência é crescimento empresarial, ou uma empresa que está apta a novas formas de verificar a sua base.
Outro elemento que auxilia e muito, é o uso de gestão informatizada, hoje com as novas tecnologias, os novos recursos de negociação, a empresa que quer se desenvolver não poderá esquecê-los com tanta facilidade.
Em exemplo, não podemos mais manter um empreendimento, até simples, com apenas uma caderneta de papel. Hoje se tem cartão de crédito, cheques, uso de títulos, promissórias, carteiras de clientes, documentos de créditos, compras pela internet, reservas eletrônicos, serviços automatizados, e-mails contratantes, que facilitam e muito a velocidade das negociações.
A empresa que não se atualizar em relação às novas tendências tecnológicas não conseguirá mais mercado, pois, esta faculdade é fundamental para aquela que utiliza de ferramentas para crescer e se desenvolver.
Finalmente, um outro processo que parece ser ilegal, mas, muito praticado, é o uso de monopólios, grupos (estes nem tanto), oligopólios e cartéis. Os primeiros dominam o mercado com um acordo interno; as empresas que operam em monopólio, dificultam a concorrência e permitem o seu crescimento gradativo. Os oligopólios, já são uma junta de fornecedores de produtos semelhantes que também dominam o mercado. Os cartéis já são acordos de preços entre empresas. Todos estes três são ilegais, mas, favorecem e muito, o desenvolvimento das organizações que deles participam. Até das que não participam, porque implica uma cautela constante.
Os grupos já são posições mais sadias entre as empresas, de forma a conseguirem acordos mútuos de fornecimento, fretes, serviços, nomes, marcas, vendas, apoio tecnológico etc., é a mais sadia forma de crescimento mútuo das organizações.
Todas estas máximas deverão ser observadas pela nova administração no desenvolvimento organizacional constante.
Autor: Rodrigo Antônio Chaves da Silva Contador, Membro da Escola do Neopatrimonialismo, e ganhador honorífico do prêmio internacional de história da Contabilidade Prof. Martim Noel Monteiro - 2007.
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